terça-feira, 26 de março de 2013

Pena de morte.


O verdadeiro maçom celebra a vida.

E levo o sentido da palavra "vida" a um âmbito muito mais amplo.
O maçom ama a vida em tudo que há vida. Respeita a lei do todo, onde todos os seres estão conectados entre si. Digo isso, porque sou contra a matança que não seja para fins de alimentação. Há uma ordem natural de sobrevivência e sou contra a matança de animais para outros fins.

Se em nossa augusta ordem, não podemos aceitar quem concorde com a sentença de morte de um indivíduo, porque aceitamos quem concorda com a pena de morte de animais?

Alguns estão com a resposta na ponta da língua, eu sei. Muitos responderão avidamente que temos que respeitar algumas religiões que ainda se utilizam desses recursos para terem seu encontro com o divino.

Outros ainda vão dizer que o sacrifício animal faz parte da história da humanidade.
Mas é a evolução da consciência que deveria ficar marcada nessa história. Essa evolução permitiu ao homem entender que não há necessidade da morte física para termos contato com o plano superior. Que hoje,  é nossa consciência quem atinge níveis antes inatingíveis. Que a massa, o corpo, não é o que nos conecta.

Imagine agora que fosse descoberta uma antiga civilização maia que ainda praticasse o sacrifício humano. Nossa sublime ordem aceitaria membros que sacrificam seres humanos sob a justificativa da religião?
Temos que ter uma posição mais bem definida em nossa ordem.
Por enquanto, a velha máxima de Paulo Maluf está valendo dentro da ordem, "estupra, mas não mata". 

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